"A Fogueira da Vitoria " parte 8 Mah e Sigel

Depois de ficarmos com carão porque o Cigano parou de contar a história, e dessa vez sem motivos. Voltamos a brincar. Afinal estávamos felizes. Estávamos reunidos!
Tínhamos Dedylson de volta. Acabamos com um bando de bruxos. Meu querido Mestre estava conosco como o grande elfo que sempre foi. Magno já conseguia controlar seus poderes. 
Só me faltava ter minhas lãs douradas como antes. 
Mas se o mundo sofre mudanças, por que eu não deveria sofrer não é mesmo?

Vendo que se aproximava a aurora Dedylson nos chamou “a Roda” para terminarmos nossas histórias. Depois que estávamos em nossas cadeiras e saboreando deliciosas tâmaras Sitaara se aproximou deu um giro toda cheia de Charme e disse.

- Que bom que eu tive a hora de convidar essa pessoa para a “Roda”
 Ainda mais que eu sei que ela sempre se esquiva de nos contar alguma história. Mas dessa vez não terá como fugir! Foi pega pela “Roda Cigana dos Amigos”.
- Com voces a cigana mais bonita da festa: Mah Oliver!

- Que isso Sitaara! Não faça uma coisa dessas com todas as moças aqui presente.

Disse Mah com o rosto corado e Sitaara respondeu:

- Não sou apenas eu a achar isso querida. Até elas mesmas disseram. Não é Ciganas?

- SIM!! UM VIVA A NOSSA PRINCESA MAH!

Mah levantou-se cumprimentou a todos esfregando as mãos por estar inibida. Em seguida respirou fundo e disse.

MAH OLIVER
Com: O Meu Monstro

- Às vezes é preciso uma pausa para enxergar os nossos amigos queridos ao redor...
Vou sim contar uma história a voces meus amigos queridos. Não esperem uma aventura cheia de monstros de três cabeças ou algo parecido. Porque as únicas histórias desse tipo que eu vivi e que tiveram “monstros”... Vocês estiveram comigo e já conhecem.
   Entretanto, para mim, esses são os meus “monstros”!
 Coisas que vivi e que fizeram meu coração doer, acelerar ou quase parar.

Como quando eu ainda não morava em Uhat! Eu gostava muito de correr pela manhã com os amigos no “Parque do Trote” em São Paulo Minha cidade antes de vir para Uhat. Eu corria três vezes por semana com os amigos no Parque e às vezes, aos Sábados e aos Domingos corríamos pela orla da praia na avenida nova em São Paulo.

Como sempre gostávamos mais de conversar do que treinar...
Um belo dia... (não tão belo assim depois do que vou contar) tropecei e quase cai em cima de um amigo... Os pestinhas que estavam conosco, deram muita risada, tirando onda e dizendo que eu estava apaixonada pelo meu amigo, e que eu tropecei de propósito para cair por cima dele... Mentira!!... Eu não estava nada! Apenas abusava muito na corrida e por isso consegui uma baita inflamação no calcanhar...

Sem saber que estava com uma inflamação no tendão calcâneo, continuei abusando e fiz mais vinte e um quilômetros na orla da praia... Quinze dias depois, quando estava indo para o ensaio do coral que eu amava participar... Ao atravessar a rua, senti uma forte dor na panturrilha como se eu tivesse tomado um chute ou uma pedrada, quase gritei!
Por ter sido uma dor súbita! Mesmo assim subi as escadas.
Eu estava com dores horríveis e muita dificuldades em pisar. ,

Minhas amigas providenciaram gelo... Elas estavam pensando na possibilidade de ser um estiramento... No outro dia a teimosa como sou, fui trabalhar, isso ocorreu na quarta ou na quinta feira. Como a dor persistia, eu fui ao Pronto Socorro. Lá o médico me disse que poderia ser trombose... Receitou-me um “anticoagulante” e um pedido de exames.

Nossa amiga agendou o exame para sábado! Mas na sexta-feira meu pai me levou a um Angiologista Cirurgião vascular, por não confiar em um Clínico Geral nem tampouco no Ortopedista.

O Angiologista nos disse que poderia ser a famosa "Síndrome da pedrada"... (é uma lesão indireta caracterizada pelo alongamento das fibras alem dos limites normais e ocorre mais frequentemente nos músculos da panturrilha. Estes músculos atravessam duas articulações e tem um predomínio de fibras de contração rápida que entram em fadiga rapidamente).

Mesmo com tanto “achismo” o clinico agiu certo, se fosse trombose eu correria o risco de morte, porque dificilmente vemos por aí uma mulher que teve AV continuar viva.

O especialista nos pediu para perguntar no momento do exame, se era realmente um caso de trombose, porque se não fosse eu precisaria interromper o uso do medicamento imediatamente, o "anticoagulante" iria piorar o caso...

O que eu mais temia aconteceu, o diagnóstico foi: caso cirúrgico.

Mas Deus foi tão bom que a avaliação médica foi rápida e a cirurgia foi um sucesso.
O cirurgião vascular treinava no mesmo lugar que eu e conhecia o meu treinador.
Isso foi uma coincidência muito engraçada, porque o moço que me via brincando e correndo no Parque foi encontrar-me numa sala de cirurgia.

Durante a dolorosa recuperação quando eu me vi em casa sem poder andar... Procurei várias coisas que ajudariam a me distrair. E com isso comecei a interagir com os amigos duma comunidade incrível. Interagia principalmente com uma moça muito carinhosa de nome Denise e um rapaz incrível que por coincidência tinha o seu nome Magno!

Nesse momento o Cigano fez um sinal para Mah com as mãos postas suspendendo até a altura do rosto, com um movimento de cabeça que traduzia:

- Feliz coincidência!

A Ciganinha deu um sorriso e continuou sua narrativa:

Entre nós, foi fluindo uma amizade gostosa... Entre uma e outra postagem dos meus novos e tão importantes amigos; A Denise havia acabado de postar uma, brincando como sempre! Nisso entrou um anjo na conversa com nome de Algusto!

Eu vi um brilho nesse novo amigo que me fez reconhecer o valor do Girassol e importância dos gatos, que eu sempre gostei, mas não havia ainda me aprofundado na vida dos felinos nem na supremacia dos Girassóis.... E através desse ilustríssimo amigo conheci a Kelly Salles um docinho! A KK, A Patty... E alguns outros amigos da comunidade de "imagens que descrevem sonhos"! Era muito bom...

Esse "Anjo amigo" partiu antes de nós... Mas sei que cumpriu a missão dele.
Não devemos questionar... Deus sabe de todas as coisas.
Eu... Tinha tantas coisas lindas para dizer... Mas me desculpem! Eu não estou conseguindo...
Meus queridos da “Roda Cigana” algo me impede de continuar... Mas... Agradeço a Deus esses amigos que ajudaram muito na minha recuperação... A pausa é uma maneira de vermos as belezas ao redor e meus amigos são minha riqueza... Precisei parar para ver esse brilho que ilumina minha vida!

Depois de um tempo e bem recuperada, o irmão desse amigo abriu um restaurante justamente no caminho que eu faço todos os dias! 
Claro que fiz questão de parar no restaurante e jogar na cara do pestinha que aquele dia eu tropecei porque estava com problema e não sabia, ele concordou, mas sempre tira um sarro de mim e meu amigo...

Bem esse foi um dos meus “monstros”! Eu precisei usar uma botinha ridícula que estragava minha silhueta. Além de ser incomodo demais. Obrigada "amigos" Voces são muito importantes para mim!
......

Mah Acabou de contar sua história e nos fazer conhecer um de seus "Monstros" Nós aplaudimos a bela narrativa bastante sentida da nossa Ciganinha. Por todos os motivos que estavam em seu coração quando ela narrou sua "Aventura"! Porque:

 Nossos monstros são tudo aquilo que quando lembramos revivemos o que passamos de ruim.

Mah era a última da roda e a fogueira já estava apagando me levantei para me preparar para ajudar o os ciganos com a arrumação. Prendi as lãs bem alto com a própria ponta dela e esperei que todos se levantassem para recolher as cadeiras quando Emre falou:

- O que é isso Elfinha? Voce vai contar uma história para nós. Volte ao seu lugar.

Eu disse que já estava muito tarde e que em alguns minutos o Sol iria jogar seus raios vermelhos sobre o acampamento e ferir nossos amigos Vampiros.

Elessar olhou para Last e Irina que continuavam tranquilos e disse:

= Se voce quiser contar minha adorada. Ainda teremos tempo;

- Se quiser não senhor Elfo. Ela foi convocada! Pode até contar algo bem rápido, mas não pode recusar esse privilégio.

Todos se calaram e eu disse:

- Ah eu contar história? Não levo jeito, mas farei uma narrativa de algo muito importante que me aconteceu. Foi mágico. Se a pessoa em questão estiver aqui e não gostar pode me mandar parar.

SIGEL
Com: O Cataclismo

Bem, eu tinha chegado a pouco tempo na floresta de Uhat trazida pelos magos do meu mundo que não conseguiam me domar. Eu era um guerreiro sanguinário e cruel e precisava acalmar meus instintos e meus poderes. Deixaram-me na morada em que resido e partiram. Enquanto eu esperava o Elfo que seria o meu mestre, eu estudava apenas e me deliciava com o clima úmido da floresta diferente do meu habitat.

Certa manhã abri a janela da minha morada e respirei fundo aquele ar que chegava a arder meus pulmões de tão puro. Em meu mundo as florestas não eram tão virgens.
O dia estava raiando e com certeza o sol seria daqueles arrasadores de brilho constante. Minha janela estrategicamente era de frente para o Leste!  De onde eu via todo céu possível e estava de uma total vermelhidão com nuances em dourado e azul.

Eu adorava acordar cedo para apreciar aquela beleza fascinante, porém nesse dia algo diferente havia chamado a minha atenção. O rio principal que tinha uma afluente que passava perto da "minha morada' estava transbordando.
E aquilo só poderia ter ocorrido por algum fenômeno natural porque estávamos em estiagem, a dias não chovia na floresta de Uhat. Já havia algumas árvores com as copas secas. Os Elfos haviam me dito que Gaia estava preparando a terra para a Primavera vindoura.

Ao transbordar o rio se apossou de uma grande parte da floresta! Para ser mais exata: se apossou de toda a clareira na parte mais baixa se transformando em um mar para meus olhos fascinados.
O rio corria caudaloso formando ondas que se atropelavam querendo passagem! Segui com o olhar admirado aquelas águas copiosas que se separavam em um fluxo temporário pela quantidade de seu turbilhão, fazendo uma bifurcação que as levava até ao córrego que cortava a floresta.

Nesse afluente que alimentava o rio com abundancia, avistei alguém que remava contra as turbulentas águas parecendo ter sido trazido pela correnteza... Imediatamente corri até o ponto da minha visão, precisava ser rápida, poderia ser alguém se afogando.
Me aproximei com cuidado, porque ali com certeza haveriam "sumidouros" devido a quantidade de água que invadiu a clareira. 

Procurei por uma boa extensão e não vi pessoa alguma na água nem no que seria a margem do rio, (se não tivesse sido tomada pelo rio) olhei em volta, procurei entre os arbustos, a criatura que vi de longe, poderia ter conseguido sair da água e estar exausta por ali.... Precisando de ajuda. Estranho! Não havia ninguém.

Andei mais um pouco e encontrei uma sacola de couro do tipo alforje, que estava aberta como se a tivessem abandonado pelo caminho, mais a frente encontrei vestes masculinas encharcadas, botas, cobertor, pedras lapidadas (gemas).
Juntei tudo que encontrei e levei para as pedras na beira do rio, onde poderia estender as vestes para secar. Com certeza o dono viria procurar seus objetos e encontraria todos ali sobre as rochas.

Ao chegar perto da pedra maior onde o sol estava total, Subi e comecei a estender as vestes, o cobertor, mas ao olhar para baixo parei perplexa!
Desci rápido fui até os arbustos mais próximos e me escondi imediatamente.
Havia um humano lá na beira do rio! Eu nunca imaginaria que um humano conseguisse vencer aquelas ondas turbulentas que jogavam as águas do rio cotra as árvores. Ele era grande e forte!

Por sorte minha! O humano estava de costas e não me viu. Me encolhi bem entre os arbustos e fiquei observando. Eu não queria começar uma batalha nas terras dos meus anfitriões, sabendo que eu devastaria grande parte da floresta por não saber controlar meus poderes. Eu não poderia sair de lá ou seria vista por ele, precisava saber de quem se tratava ou pelo menos se era amistoso.

O humano parecia estar nu, porque tinha uma espécie de manto com capuz preso a altura do baixo ventre e eu não pude deixar de apreciar as lãs negras que cobriam seus ombros largos. Ele havia saído do rio naquele momento porque estava molhado!

O que não deixou que ele me sentisse ali tão perto foi que ele olhava encantado para as águas turbulentas que formaram na nascente do rio, ele olhava com uma grande admiração. Senti um misto de receio e fascinação e continuei observando o forasteiro. Eu imaginava: como um humano que é um ser frágil, conseguiu vencer  aquelas águas turbulentas e estava aparentemente tão bem.

De repente ele assoviou bem alto com os dedos na boca e surgiu não sei bem de onde porque me assustei com o som do assobio. Um “alazão ruano” de crinas amarela e longas.

Tudo aquilo era muito encantador. Mas... o alazão olhou na direção do meu esconderijo, riscou o chão com o casco e bufou... O humano olhou para trás, pegou uma espada longa que estava encostada na pedra e desembainhou..., Eu tremi e pensei:

-“Agora não tem jeito. Terei que lutar... Mas não posso machucar um humano. Se ele insistir em lutar eu terei que dominá-lo e o levar até os Elfos”.

O Humano veio na minha direção com a certeza que alguém estava ali e disse alto parecendo um trovão.

- Saia já daí enquanto pode! Se não me obedecer serei obrigado a testar o fio da minha espada na sua pele*.

E continuou seu caminho até onde eu estava... Devagar, com a espada em punho e segurando com a mão esquerda a capa ou sei lá o que, que cobria suas intimidades... Eu estava prestes a lutar, porém meus olhos estavam presos nos movimentos que faziam os músculos daquele forasteiro. Eu pensava:

- "Se ele está pronto para lutar,  porque anda com tanta calma? isso me deixa mais nervosa" !


Aquele homem me encantava e me deixava atenta ao mesmo tempo.
Eu podia ver pela abertura da capa presa nos quadris os músculos fortes das pernas nuas dele quando dava os passos cada vez mais próximos. Estávamos separados por apenas uns trinta metros... Mas foram segundos que pareceram eternos... E ele chegou!! -- E ordenou com a espada em punho:

- *Levante-se rapaz* !


Eu levantei dum salto em posição de luta. E o humano deixou cair o manto ficando totalmente nu.
Tamanha foi a surpresa ao ver os meus seios quase nus.
Dessa vez eu tinha os olhos presos nos olhos dele, que me olhavam de cima a baixo... Eu vestia apenas uma camisa branca e leve de dormir, porque eu havia acabado de acordar quando vim correndo prestar socorro. 

Eu estava pronta para atacar a qualquer movimento hostil. Porém, ele abaixou a espada e disse ainda espantado, mas com gentileza:

- Oh Desculpa ter lhe assustado! Voce é uma Elfa e esta desarmada. Pensei que fosse um oponente que estava aqui para me atacar... Bem, com isso, não deixo de pensar que voce possa ser esse oponente. Afinal as Elfas são guerreiras.
 E pelas suas características voce não é de Uhat.

(Ele disse isso, porque eu ainda possuía lãs douradas e os elfos de Uhat possuem lãs brancas ou prateadas).
Eu nada disse, apenas continuei olhando o rosto dele agora com semblante calmo! Era um belo humano de pele bronzeada, lábios grossos e carnudos. Eu olhei-o de cima a baixo.
Só então ele recolheu a capa do chão e enrolou-se pedindo desculpas. Disse que com a surpresa em ver que eu era uma Fêmea tinha esquecido que estava despido. Eu disse a ele que os Elfos não se importam com a nudez e voltei a me calar.
Havia algo nele muito perigoso, porque me deixava sem ação! Mas sou um elfo e reagi a beleza do humano! E nós dois perguntamos ao mesmo tempo:

= Quem é voce?

Iríamos responder juntos também instintivamente, mas ele cortou a frase e disse:

- Desculpe-me bela Elfa! Mas estou em missão secreta e não posso dizer meu nome. Talvez em outro encontro eu possa fazê-lo. Estava na minha missão quando fui pego pelo cataclismo que ocorreu esta madruga! Atravessei dois mundos na viagem. Estava me situando quando "Poliana" sentiu sua presença. Eu não tinha certeza se estava realmente em Uhat devido a quantidade de água. Mas para ser sincero estava e estou encantado com a beleza dessa mudança da natureza. E voce? Pode me dizer seu nome?

- Eu?? Resido a alguns metros daqui, vim para floresta de Uhat para treinar com os habitantes daqui. Sou um soldado! 

- Voce é um soldado?

Sim! E não se engane com minha aparente fragilidade!  E voce? Se não pode me dizer quem és, me diga o que és. Não me pareces um humano comum. De onde vens?

Perguntei tentando ser o mais discreta possível, mas estava curiosa com a força daquele humano que dominava a natureza... Ele respondeu com o olhar perdido no horizonte

- Querida Elfa! Não posso dizer que sou exatamente um humano comum. Meu pai é humano e minha mãe... Minha mãe passou a ser... Bem,... É uma longa história. Se nos encontrarmos novamente eu lhe conto.

Depois ele olhou novamente para mim e se calou: Eu pensei:

- “Que estranho! Os olhos dele parecem os olhos de um tigre”!

Ele sorriu como se tivesse lido meu pensamento! Depois se aproximou de mim e me puxou com força para os seus braços. Com o puxão que ele deu... Eu espalmei as mãos no peito dele.
Ele envolveu-me pela cintura quase me tirando do chão e me colando no corpo dele... (Mesmo sendo mais alta que ele. Tenho corpo muito leve).

Com a outra mão ele segurou meu rosto e deslizou a mão por baixo das minhas lãs e segurou firme na minha nuca... Puxando as raízes das minhas lãs como apenas os Elfos fazem por usar a dor como um estímulo sexual.

Ele respirava junto ao meu rosto, seu hálito tinha cheiro de brisa quente, às vezes de alecrim... Aproximou os lábios bonitos entreabertos sem parar de olhar nos meus olhos.
Eu tremi... Minha cabeça rodou... Eu estava dominada por aquele Humano... Tínhamos uma força muito forte nos aproximando... Por um momento eu temi... 

Porque se ele levasse aquele momento adiante seria a minha primeira vez... Entretanto eu não queria fugir dele....
O humano tocou meus lábios com os dele, muito levemente enquanto apertava mais meu corpo no dele e... De repente o vento passou! As águas baixaram como passe de mágica e ele me soltou pedindo mil desculpas.

- Me perdoa querida Elfa! Foi mais forte que eu! Tenho pra mim que foram as forças do cataclismo que ainda não tinha sessado.
Ele estava tão sem jeito... E eu totalmente tonta. Eu disse ainda respirando forte.

- Si... Sim... Eu percebi que algo estava nos aproximando, mas não consegui reagir. Acho que foi uma brincadeira de Gaia.

- Sim! Com ... Com certeza... Preciso ir querida Elfa! Espero vê-la outra vez.

O Humano vestiu-se, guardou todas as suas coisas na bolsa chamou a montaria, jogou a bolsa no dorso dela primeiro com movimentos visivelmente desconsertados... Em seguida montou sem pisar no estribo.  Eu achei aquilo muito interessante: porque apenas os elfos fazem isso, para não impactar a montaria com o seu peso de um lado só... Ele  se despediu de mim e sumiu na mata.

Eu voltei para minha morada! O sol já estava forte entrando pela minha janela... Eu me joguei na cama entre os lençóis, olhei no espelho grande que tem aos pés da minha cama e pensei:

- O que foi aquilo?

Em seguida o sono me venceu quando acordei havia esquecido todo o acontecido.

Os dias aqui em Uhat passaram sem que eu me lembrasse daquele dia... Até que um dia o humano e eu fomos colocados cara à cara durante uma batalha...  Assim que o vi eu lembrei-me de tudo... Como se estivesse vivendo... Senti o calor daquele humano na minha pele, o cheiro dele, o som da voz falando baixo no meu ouvido, a textura torneada dos músculos... Mas ele olhou-me normalmente como se estivesse me conhecendo naquele momento e não disse nada.

Foi como se aquilo não tivesse acontecido. Então, eu passei a acreditar que possa ter sido um sonho que eu tive quando nossas almas se encontraram em algum momento. Hoje somos grandes amigos.

Bem pelo jeito, foi um sonho!

Eu disse aquilo porque meu amigo não se manifestou, não fez nenhum movimento que me dissesse que não foi um sonho. Que como elfa eu perceberia mas... Todos olharam para ele e disseram juntos:

- MAGNO!!!!  - E o olharam com olhos reprovadores.

Ele olhou espantado para nós e disse:

Eu? Claro que não! Que eu o que? Eu nunca esqueceria... Desse momento tão... err intimo...

E nós rimos gostosamente! Estávamos todos juntos e felizes com a volta do nosso querido Rei Elfo.
Por falar nesse Rei Elfo que pensávamos que agora iria sossegar o facho. Ele falou alto batendo o cajado no chão.

= Tudo bem! Já brincamos nos divertimos bastante. Agora vamos pensar na estratégia que usaremos para encontrar o Portal dos Anjos. Esse foi o objetivo de permanecermos todos juntos. E dessa vez eu quero Dedylson conosco.

- Meu pai não, por favor!!

Disse o cigano visivelmente assustado. Mas Elessar continuou.

= Por que não? Ele tem um espirito poderoso e nos livrou de um grande perigo. Sem contar Cigano. Que ele é o seu pai.

Dedylson olhava para Magno com a expressão de um menino querendo ir a um passeio e esperando o consentimento do pai. Magno sorriu balançando a cabeça e disse:

-Está bem! Meu pai vai conosco!

Demos VIVAS a Elessar ! Last e Irina  se despediram porque os raios do Sol já se faziam presente. Antes de o Vampirão ir embora, ele veio até mim e me abraçou ... Enquanto todos pensavam que foi uma espécie de agradecimento ou algo do gênero ele disse em meu ouvido.

= Desculpa Elfa! Ele estava aos meus serviços em uma missão secreta com risco de ser pego por caçadores se descobrissem. Mas eu sei que ele não esqueceu. 

 Ao terminar de falar Last me soltou e deu uma piscadela pra mim, me deixando sem graça e partiu bem rápido! Os convidados se retiraram deixando muitos presentes.  Nós "os amigos" ajudamos Magno a arrumar um pouco. ... Mas Dedylson falou.

- Obrigado pela ajuda, mas se vamos partir para uma missão tão nobre e talvez perigosa é melhor que cada um vá se preparar. 

Nos despedimos Também e cada um foi para sua morada arrumar suas coisas para a viagem...
.....


OBRIGADA QUERIDOS OUVINTES POR TER ME ACOMPANHADO ATÉ AQUI ASSIDUAMENTE! ESTOU MUITO FELIZ COM AS MENSAGENS QUE RECEBI DE TODOS.  
PENSO QUE JÁ RESPONDI A TODOS , MAS MESMO ASSIM VOU DAR MAIS UMA OLHADA NOS E-MAILS.


PARTICIPARAM NESSA ULTIMA TEMPORADA:



*-  Foto do perfil

Patty Vieira  = Como Lady Irina


*-  Foto do perfil
Emiko ƸӜƷ Botan = Como: Emka de Suryanna

Lörd Seth  

Wander = Como  Wander o Francesinho 

Adrien 

O Janavar e os Lycans como o lado mau.


FIM 


Vários textos usados como narrativas dos "Amigos" são de autoria de Katia Kristina e Emerson Campos.

Comentários

  1. Ahhhhh não! acabou? faz isso não promete

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    Respostas
    1. Talvez sim, talvez não ainda não sei querida Cicy Valmor...

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  2. que lindo me emocionei qd li a parte do Algusto amigo querido que deixou saudades ....essa foto do moço correndo é igual meu amigo, até o jeito de olhar rindo conversando e correndo ao mesmo tempo... parece muitooooooooooo como se tivesse vendo-o, você é uma bruxinha hein, rsrs boa tarde minha linda.
    estou na parte da Sigel contando do sua história e chegou o alazão...


    ui girafona Sigel tu é mais alta que o bonitão do alazão... ulalá não se espante comigo, sou um pouco maluquinha gosto de falar doidices para meus amigos mas é na humildade para descontrair... amo vocês.
    Parabéns por esses lindos episódios e muito obrigada pela oportunidade dessa amizade tão maravilhosa.

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